quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Inversão que precisa ser invertida

Criamos regras, culturas, temos a ética e a moral. Criamos valores, para nos sentirmos mais seguros. Temos religiões para nos tornarem mais unidos. E temos Deus para nos orientar. Contudo, estamos atropelando todas estas normas que foram criadas por nós, e o resultado é essa sociedade doente e totalmente instável.

Tudo está se invertendo. Filhos mandam nos pais. Pais que maltratam os filhos. Ricos que não possuem a paz. Pobres que não possuem dignidade. Governantes que governam para os que não precisam de governo. O que está acontecendo? Não venha dizer que isto é normal , pois não é. Todo o corpo social está passando por uma mudança. E mudança para pior.

Idolatramos celebridades. Endeusamos jogadores de futebol. Almejamos sermos milionários e esquecemos-nos de ser felizes. Estamos a procura de que? Riquezas vãs? Um carro, uma casa? Você não poderá levar nada disso consigo quando você morrer. Procure um bom relacionamento com as pessoas que você ama e deixe não bens materiais, mas sim um legado de vida e amor, pois esses são bens muito mais duráveis do que você pode imaginar.

Existem leis naturais. Existem leis criadas pelo homem. Mas, o que muitas pessoas ignoram é que existem as leis para nos relacionarmos bem uns com os outros. Não quero aqui tornar-me um religioso nem um filósofo, mas quero compartilhar uma idéia: o homem não é só um ser individual, mas sim um ser social. Enquanto perdurarmos a idéia de que somos somente indivíduos continuaremos socialmente doentes. Mas, quando entendermos que somos indivíduos integrantes de uma sociedade, viveremos em harmonia um com os outros.

Não precisamos ser deuses, nem intocáveis. Precisamos ser seres humanos frágeis para entendermos a complexidade da vida. Precisamos de uma nova inversão, dessa vez para melhor, para que possamos nos tornar mais gentis, mais educados e mais felizes. E usufruirmos desse maravilho fenômenos que é a vida.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Jesus: Ele rompeu amarras e consolidou uma nova era

Achei muito interessante a matéria. Vale a pena ler. Em breve novas postagens.

O homem não deve estar a serviço da lei, mas a lei deve estar a serviço do homem. Foi seguindo este preceito que Jesus Cristo marcou sua época e continua influenciando a humanidade até hoje. Para Ele, mais importante que cumprir a lei era resgatar o homem.

Em sua passagem pelo mundo, causou alvoroço na sociedade em que vivia ao dar atenção à parcela mais desprezada da população, como doentes e prostitutas, por serem considerados pecaminosos.

Ao invés de rejeitá-los, como seria natural, Jesus tratou-os com amor, falou com eles e deixou ser tocado por eles. Como aconteceu com a mulher que sofria com o fluxo de sangue, a qual foi curada por Jesus. Segundo lembra o filósofo Fausi dos Santos, o sangue para os judeus era algo extremamente impuro. Por conta disso, não comem carne que tenha uma gota sequer de sangue. É uma regra que foi contestada por Jesus, quando ele disse que o que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai dela.

Jesus utilizou de uma pedagogia avançada para a época ao usar parábolas para passar ao povo seus ensinamentos. A simplicidade dele e de suas palavras seduzia as pessoas mais simples, que, por conta disso, identificavam-se com ele. Para Fausi, a simplicidade foi o grande diferencial de Jesus.

Embora, ele fosse simples em seu modo de falar, parte de seus ensinamentos tornou-se incompreensível para uma parcela do povo judaico, principalmente os políticos da época. “Quando Jesus falava de um novo reino, isso incomodava os políticos porque eles imaginavam algo físico, atrelado ao poder material. Quando se deram conta de que Jesus falava de outro reino, com base no plano espiritual, era tarde demais. Jesus já havia sido julgado e condenado”, explica Fausi.

O filósofo lembra que, ao contrário dos profetas que vieram antes de Jesus, o filho de Deus não trouxe um discurso apocalíptico. O tom era mais voltado à pregação do amor, da vida e da salvação.


Fonte: Jornal da Cidade

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A normalidade da loucura

O homem vive em sociedade há milhares de anos. Para que isso fosse possível durante todo este tempo, em cada época foram criadas regras de estilo de vida, as quais definiam quem é normal e quem não é. Porém, este conceito de normalidade mostra-se muito superficial, já que somos naturalmente diferentes um dos outros.

Vivemos em uma sociedade que está em crise. O ser humano está cada vez mais perdendo o seu valor. E isto é fruto das regras ditadas pelas influências culturais. É normal estar abaixo do peso, estar estressado e não ter tempo para si. Quem não se adéqua a tais regras é rejeitado por este sistema doentio que menospreza as pessoas e que está transformando a mais complexa e bela obra da natureza em um simples objeto.

Grande parte das pessoas que marcaram a história foram consideradas loucas: Arquimedes correndo nu gritando “Eureka”; Colombo acreditando que existiam terras desconhecidas; Newton que “matematizou” a natureza; Cristo que fora morto por pregar a igualdade entre as pessoas. Hoje veneramos tais pessoas, mas em sua época, muitas delas sofreram de descaso e danos até mesmo irreparáveis por parte da sociedade. Sociedade esta que beneficiou-se do trabalho destes grandes pensadores. O mundo não precisa de pessoas normais; precisamos de uma geração de loucos que desejam mudar concretamente o mundo.

Não existe normal nem anormal. O que existe são seres humanos com incríveis habilidades dotados de uma enorme criatividade e diferentes entre si. No entanto, a sociedade tenta menosprezar este brilhantismo do ser humano para torná-lo “normal”. Porém, uma vida normal é monótoma. Assim como no Barroco, o “Carpe Diem” deve estar presente em nossa breve existência. Todos cometemos certas loucuras; umas por amor, outras por necessidade. Logo, ser louco em uma sociedade de loucos é completamente normal.


Jhonatas Alfradique.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O aprendizado da vida

"Quando saímos do útero materno, choramos; e quando vamos para o útero de um túmulo, choram por nós". A vida é regada por lágrimas e sorrisos, festas e velórios. Vivemos aprendendo com nossos erros e acertos e aprendemos a viver com nossas qualidades e defeitos.

A vida é feita de escolhas. Cada escolha implica numa renúncia. Ou seja, viver é renunciar. Nos dias atuais renuncia-se passar um tempo com a família ou estudando em conseqüência de escolhas vãs e impertinentes. “No espetáculo da vida não existe ensaios” e cada momento é único. Como dizia o filósofo Heráclito:"A vida é tão passageira quanto um rio”; assim como não pisamos duas vezes no mesmo rio, nunca iremos vivenciar um momento da vida novamente. Somos apenas crianças no teatro da existência aprendendo a viver.

Portanto, todos os dias de nossas vidas aprendemos com nossos erros, acertos e atitudes. Aprendemos que a vida é surpreendentemente fantástica e incrivelmente imprevisível. Usamos de todos os recursos cognitivos para tentarmos entendê-la, mas ela ainda contínua um mistério.

Enfim, todos temos o direito e a obrigação de escrevermos a história de nossas vidas, seja ela boa ou ruim, alegre ou triste. Porém a única certeza que temos é que devemos viver aprendendo para aprendermos a viver.


Jhonatas Alfradique

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Um pouco sobre idéias

O que são idéias? Não se sabe. Essa coisa que fica entre as orelhas que chamamos de cérebro é a responsável por tudo que fazemos e pensamos. Uma idéia pode mudar o mundo? Claro. Toda idéia muda o mundo? Nem sempre. Depende da idéia ou de quem teve a idéia? Eu diria dos dois.

O que transforma o mundo não são as guerras, nem as revoluções mas sim as idéias. Elas controlam sociedades, libertam pessoas e pode também matá-las. Existem idéias bem bizarras, outras sem graças, outras que não vale nem a pena citar. Mas, tive uma idéia! Criei um blog para falar sobre idéias. Será que é uma idéia inovadora? Pode ser. Mudará o mundo? Quem sabe. Vai mudar o mundo? Tomara que para melhor. Mas, são minhas idéias. Mas podem ser suas também. Basta acompanhar o blog.

Jhonatas Alfradique. "Idealizador"

Bem Vindo ao Idéias e Palavras

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